Não imaginamos que no meio de uma pandemia e em nosso segundo trabalho social encararíamos uma operação na proporção que tomou o resgate ao Pantanal.
Vimos que muitas ONGs já estavam no local mas as notícias continuavam borbulhando os noticiários nacionais.
Eram dias e dias de fogo no Pantanal.
Queríamos nos envolver de alguma forma mas não tínhamos a menor noção de como conseguiríamos chegar até o Pantanal.
Foi nesse momento que nossa parceira de marketing, Rafaela Mourão, nos avisou que a Luísa Mell estava atuando na região e precisava de ajuda.
Ligamos na mesma hora para Luísa que prontamente nos atendeu.
Foi difícil.
Precisávamos de água mas o acesso a rodovia Transpantaneira era ruim, com diversas pontes quebradas e nenhum fornecedor se prontificou a levar um caminhão pipa até a região.
Passamos 3 dias no telefone até que o Sr. Odenil e a Sra. Ana Paula, casal proprietário de um caminhão pipa, prontamente nos ajudou.
O primeiro dia não tínhamos a menor ideia de como o acesso era difícil. Muito difícil.
Era arriscado até mesmo para um caminhão pipa com 16 mil litros de água transpassar aquele caminhão. Levávamos um dia inteiro para despejar a água, mas conseguimos. Eram mais de 130km de Transpantaneira, deixando água em corixos e regiões mais secas aos animais.
Muito obrigado a Luísa Mell por ter nos dado o acesso e oportunidade de ajudar; Rafaela Mourão por ter nos dado a ideia e todo o apoio para arrecadar doações no Rio de Janeiro (AAgenda); Vila Verde Agua de Cuiabá (foi uma milagre); Aliki Pantazis pelos dias de busca de ajuda e doações em São Paulo; Secretária do Meio Ambiente de Cuiabá, Mauren Lazzaretti, por toda acessibilidade e prontificação em assumir o desafio e nos prometer resoluções tangíveis para os próximos anos; aos nossos amigos Lucas Vantini e Lucas Giorgio Rostworowski pela sensibilização e doação.